quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Le avventure di Pinocchio - Storia di un burattino

"Essa ideia (...) é insultuosa para o regime e também para este Governo, mas não me espanta porque o PSD já desenvolveu essa campanha há quatro anos e procura agora desenvolvê-la na mesma, afixando cartazes com ataques pessoais", acusou Sócrates.

Ataques pessoais? Não me parece. O nosso 1º ministro não tem um nariz assim tão grande, literalmente falando. O cartaz da JSD não é um ataque pessoal, na medida em que apenas relembra que nenhuma das promessas prometidas na campanha eleitoral foi, até agora, cumprida. Logo é um ataque impessoal, objectivo.

Um ataque pessoal é, por exemplo, gozar com a farta/parcial cabeleira de Santana Lopes. Um ataque impessoal e portanto um ataque ao seu papel na política, seria fazer um trocadilho com Sansão e a sua fraqueza física quando, por exemplo, Santana foi destituído do cargo de PM.

Percebeste José?

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo que não se trata de um ataque pessoal, no entanto não deixo de achar que é um acto de baixo nível e que pretende degredir a imagem do nosso primeiro ministro! É assim que se faz política e oposição em Portugal?
Quanto às promessas, confesso que não tenho noção do que foi prometido e se foi ou não cumprido. No entanto não consigo deixar de sentir simpatia por um governo que não teve medo de ir contra a vontade do povo em aspectos como a proibição de fumar em locais públicos, avaliação de professores e simplex, só para citar os mais recentes...
Acima de tudo governar um país não é fácil! Tive um professor de economia que fazia o seguinte raciocínio: os políticos querem estar no poder. Logo têm que conseguir os votos da população. Logo não vão tomar deliberadamente acções para os prejudicarem.
Além disso, em Portugal há dois partidos que podem estar no poder: o PS e o PSD. Se agora mudarmos de partido nas próximas eleições, o PSD vai passar 2 anos a destruir o que o PS construiu, e 2 anos a pôr em prática as suas políticas. Nos tempos que correm não me parece que seja boa opção, precisamos de estabilidade.

Bem, já estou a divagar, mas acima de tudo quero dizer que independentemente do partido em que se vota, se se concorda com as medidas do sr. ou não, não posso deixar de achar que a JSD fez um trabalho muito baixo com oreferido cartaz.

Daniela

nuno brolock disse...

É preciso ser polémico, para a Daniela escrever aqui - e logo um testamento ;). Fico à espera de uma opinião sobre a eutanásia.

Em relação ao caso pinóquio, é óbvio que não é um ataque pessoal e é triste que ele (não o pinóquio mas sim o PM) em 3 ou 4 intervenções, em vez de responder directamente à questão, se refugie neste argumento.
Em relação às promessas eleitorais, é verdade que não as cumpriu (é só consultar o programa eleitoral) e aquelas que começou, digamos assim, é só para "eleitor ver".
Sim a proibição de fumar em lugares públicos é de salientar; o simplex também, apesar de ser em alguns aspectos, bastante complexo; a avaliação aos professores tem sido uma desgraça: continha mtos erros de estratégia e acabou por ir cedendo a pressões em vez de ouvir os especialistas previamente, o que fragiliza o governo; o acordo ortográfico é outro erro gritante, onde mais uma vez se ignorou a voz dos especialistas; os Magalhães - excelente ideia - mais depressa chegaram em contentores ao Brasil e à Venezuela do que a 50% dos alunos nacionais; a generalização do ensino de Inglês é outra boa ideia mas que deixa muito a desejar (e já vai em 4 anos): não há condições nas escolas, há aulas em refeitórios, corredores, arrecadações...turmas mistas, mesas de esplanada, falta de cortinas etc e tal; o cartão de identificação único demora a chegar e é caro; Alcochete jamais nem vale a pena falar...tivessem mais uma vez ouvido os especialistas na matéria e tinham poupado muito dinheiro...; nacionalizar bancos cujos administradores fizeram merda da grossa e agora nós é que pagamos??
Em relação à mudança do governo terá sido esse motivo que deu 2 mandatos a George W. Bush...mas sim percebo o que dizes. Talvez não seja a melhor opção. Mas uma coisa é certa, este governo a continuar, não pode ter maioria absoluta!